sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Música na Cura da Depressão

No "Mulher de Classe"

Para sair de uma situação depressiva é imprescindível ter atitudes que busquem caminhos, e após encontrá-los, seguir em frente. Dentre os tratamentos para a depressão a musicoterapia é forte aliada. No silêncio da alma, a canção é um convite a reencontrar o sentido de viver. As ondas sonoras invadem o cérebro e desbloqueiam os neurônios, de tal modo, os sentimentos se modificam, ressoando em todo o corpo. No entanto, a música não se restringe apenas à mente física, excedendo a dimensão corporal atingi planos superiores e proporciona mudanças significativas no ser, tendo o poder de libertar, curar, emocionar, descontrair, enfim, transformar!

O filósofo alemão Arthur Schopenhauer vê na arte a possibilidade de transcendência, sendo que a música ocupa o mais alto patamar, segundo ele: “a música, por ser independente de toda imagem externa, é capaz de nos apresentar a pura Vontade em seus movimentos próprios; a música é, pois, a própria vontade encarnada”. Não há gênero definido, basta ouvir o que se gosta e se envolver com a melodia para que os efeitos terapêuticos sejam notados. Dos ritmos mais eletrizantes aos mais suaves, o que importa é deixar o espírito dançar e porque não, ao mesmo tempo, o corpo...

Para os casos de estresse, tensão e ansiedade o ideal é o estilo New Age, também conhecido como música do terceiro milênio. Composições acrescidas de cantos de pássaros e murmúrios da natureza induzem a mente a um estado de relaxamento. E a contemplação sugere um passeio pelo cosmo. Tendo as estrelas e o infinito como pano de fundo, as emoções levitam deixando o tempo se desenrolar lentamente, sem pressa... Os encantos e desencantos, a amargura e o deleite se dissolvem nos compassos e descompassos da música que nada mais é que, a vida se manifestando em forma de sons...

O Autor: J. Antonio Séspedes é autor do livro Depressão, um beco com saída. Mais detalhes em http://www.outonos.com.br/olivro.asp

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